domingo, março 25, 2012
Desassossego
Será que entrar numa relação amorosa significa sempre um pouco a perda da individualidade? Sinto que me perdi entre risos e saídas, discussões e tarefas domésticas, fraldas e pressões. Já não sei quem sou ou o que quero, o que desejo, pouco ou nada me faz verdadeiramente feliz.
A minha filha dá-me a força de saber que não posso esmorecer completamente, tenho de acordar, levantar, tratar dela e não há nada igual como ouvir a sua vozinha a dizer mamã. Mas também por ela temo, penso se serei suficientemente forte, se conseguirei fazê-lo todos os dias até que passear seja bom só pelo passeio e que apanhar sol seja bom só pelo calor no meu corpo, que conversar sobre as compras ou sobre uma música seja divertido e enriquecedor.
Neste momento vejo os sonhos desvanecidos e o amor perdido em cada divisão da casa, em cada casal de mãos dadas na rua, em cada cena televisiva. Só penso no que perdi e no que poderia ter feito para evitá-lo. Queria ter feito tudo para não ter perdido os sonhos e a minha razão de viver, mas isso já foi há bastante tempo, há bastante mesmo. Só que só agora sinto que tanto contribui para este desfecho e dói-me tanto saber que peguei numa pessoa tão boa e com tantos sonhos, tanta vontade, tanto espírito e tanto amor e destratei até a pessoa não gostar de si própria.
Julgo que deveria ser mais corajosa, mais forte, mais amiga e melhor como pessoa, mas estou numa fase de auto-comiseração em que tenho pena de mim, tenho raiva de mim, sinto-me culpada, sinto que fui má e fiz mal, mas também sinto que fiz tanto e não foi suficiente, que a certo ponto deixei de fazer porque senti que não valia a pena, fui fraca, acomodei-me, deixei-me perder e eliminar pelo meio desses caminhos.
Tenho de encontrar o que me faz feliz e dedicar-me a ser feliz, porque só quando sabemos o que queremos podemos procurar. E tenho de deixar ir tudo o que queria e que sonhava e já não é possível.
A minha filha dá-me a força de saber que não posso esmorecer completamente, tenho de acordar, levantar, tratar dela e não há nada igual como ouvir a sua vozinha a dizer mamã. Mas também por ela temo, penso se serei suficientemente forte, se conseguirei fazê-lo todos os dias até que passear seja bom só pelo passeio e que apanhar sol seja bom só pelo calor no meu corpo, que conversar sobre as compras ou sobre uma música seja divertido e enriquecedor.
Neste momento vejo os sonhos desvanecidos e o amor perdido em cada divisão da casa, em cada casal de mãos dadas na rua, em cada cena televisiva. Só penso no que perdi e no que poderia ter feito para evitá-lo. Queria ter feito tudo para não ter perdido os sonhos e a minha razão de viver, mas isso já foi há bastante tempo, há bastante mesmo. Só que só agora sinto que tanto contribui para este desfecho e dói-me tanto saber que peguei numa pessoa tão boa e com tantos sonhos, tanta vontade, tanto espírito e tanto amor e destratei até a pessoa não gostar de si própria.
Julgo que deveria ser mais corajosa, mais forte, mais amiga e melhor como pessoa, mas estou numa fase de auto-comiseração em que tenho pena de mim, tenho raiva de mim, sinto-me culpada, sinto que fui má e fiz mal, mas também sinto que fiz tanto e não foi suficiente, que a certo ponto deixei de fazer porque senti que não valia a pena, fui fraca, acomodei-me, deixei-me perder e eliminar pelo meio desses caminhos.
Tenho de encontrar o que me faz feliz e dedicar-me a ser feliz, porque só quando sabemos o que queremos podemos procurar. E tenho de deixar ir tudo o que queria e que sonhava e já não é possível.
sexta-feira, março 23, 2012
Retoma
Tanta coisa aconteceu comigo e na minha vida desde a última vez que escrevi... e acho que me esqueci do prazer que dá dar asas às palavras e aos dedos, pensar qual a palavra mais adequada, qual o perfume que completa o quadro que pinto para mim e para o mundo. Partilhar... da forma mais incondicional que existe, porque não sei quem vai ler, o que vai pensar.
É com enorme prazer que declaro o blog reaberto. Vamos ver o que por aqui vai cair. :)
É com enorme prazer que declaro o blog reaberto. Vamos ver o que por aqui vai cair. :)
quinta-feira, setembro 13, 2007
Fazes-me feliz!
terça-feira, junho 26, 2007
O Aniversário
Tal como prometido, seguem as fotografias do primeiro aniversário do sobrinho mais lindo do mundo! Com os cumprimentos dos pais, que andaram sempre de câmara em punho para registar e mais tarde recordar.
A família toda de volta do reizinho
Quem é que ficou mais maravilhado, a bisavó ou o bisneto?
Foi um dia muito agradável, passado à beira-rio com o Gabriel, pais, avós, tios, bisavó e amigos.
Poema da amante
Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.
Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita do tempo
Até a região onde os silêncios moram.
Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.
Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
Em tudo que ainda estás ausente.
Eu te amo
Desde a criação das águas,
desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.
Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.
Adalgisa Néri
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.
Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita do tempo
Até a região onde os silêncios moram.
Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.
Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
Em tudo que ainda estás ausente.
Eu te amo
Desde a criação das águas,
desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.
Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.
Adalgisa Néri
quinta-feira, junho 21, 2007
Quase 1 ano
No Domingo, o Gabriel faz 1 ano. Parece que foi ontem que nasceu e que o fui visitar. Era então muito pequeno e frágil e apaixonou completamente a tia.
Agora, vai ser o centro das atenções quando reunir a família para apagar a sua primeira velinha. Vai ser uma festa!
Como já anteriormente referi, a família é um dos pontos mais importantes que tenho, é o meu ninho e o lugar onde posso estar sempre quentinha e feliz. É esse o motivo pelo qual a protejo e convido ao seu seio apenas quem me garante a sua estabilidade. Espero depois deste encontro em que todos se vão reunir em volta do princepezinho tenhamos uma foto para postar.
E quem sabe serei eu a próxima a fazê-la crescer... ;)
terça-feira, junho 19, 2007
Meu amor...
Perguntamo-nos muitas vezes o que aconteceu, como é que um dia nos olhámos nos olhos e vimos no outro o paraíso que sempre procurámos.
Eu julgo que nasceu devagarinho, em alguma altura uma semente levada pelo vento caiu num terreno mal-tratado e ninguém reparou. Pouco a pouco, o sol morno de um sorriso compreensivo e a água fresca de palavras trocadas de passagem, os silêncios, os olhares, o tempo permitiram que esta semente germinasse, tímida, mas com raízes bem implantadas na terra.
Os agricultores abandonaram a terra, mal-trataram-na, esqueceram-se que as suas próprias plantas, que poderiam parecer fortes, tinham falta de água e de substrato, secavam por dentro. Fecharam os olhos quando as folhas começaram a ficar amarelas e continuaram a deixá-las ser fustigadas pelas intempéries.
Um dia, olhámos para trás desse carvalho, que parecia enorme e vimos uma pequena planta, verde e viçosa, que tinha aproveitado todo o suco que tinha sido deixado ao abandono. Os carvalhos estavam mortos, só tinham de ser serrados, para limpar o terreno e deixar a plantinha crescer sem limites.
É linda a nossa planta e continua a crescer, embora ainda existam restos de carvalho mortos que têm apenas de ser limpos, como pó. E mesmo esses restos de madeira são alimento para que esta nossa planta, que tanto prezamos e tão bem tratamos, se torne mais forte.
Agora, continuamos a limpar, a tratar e a alimentar o terreno, para que um outro dia possamos semear e fazer crescer novas plantinhas.
Depois de uma evolução tão rápida e tão segura, horas, dias e semanas vivendo um para o outro, nada mais natural que a separação custe e nos faça sofrer. Mas, da mesma forma que todas as nossas vivências anteriores e as mágoas que nos inflingiram nos permitem dar o devido valor ao que somos e ao que temos, também as poucas horas que nos separam dão um sabor mais intenso a todas as outras que passamos juntos. É assim que deve ser. Amo-te!
Eu julgo que nasceu devagarinho, em alguma altura uma semente levada pelo vento caiu num terreno mal-tratado e ninguém reparou. Pouco a pouco, o sol morno de um sorriso compreensivo e a água fresca de palavras trocadas de passagem, os silêncios, os olhares, o tempo permitiram que esta semente germinasse, tímida, mas com raízes bem implantadas na terra.
Os agricultores abandonaram a terra, mal-trataram-na, esqueceram-se que as suas próprias plantas, que poderiam parecer fortes, tinham falta de água e de substrato, secavam por dentro. Fecharam os olhos quando as folhas começaram a ficar amarelas e continuaram a deixá-las ser fustigadas pelas intempéries.
Um dia, olhámos para trás desse carvalho, que parecia enorme e vimos uma pequena planta, verde e viçosa, que tinha aproveitado todo o suco que tinha sido deixado ao abandono. Os carvalhos estavam mortos, só tinham de ser serrados, para limpar o terreno e deixar a plantinha crescer sem limites.
É linda a nossa planta e continua a crescer, embora ainda existam restos de carvalho mortos que têm apenas de ser limpos, como pó. E mesmo esses restos de madeira são alimento para que esta nossa planta, que tanto prezamos e tão bem tratamos, se torne mais forte.
Agora, continuamos a limpar, a tratar e a alimentar o terreno, para que um outro dia possamos semear e fazer crescer novas plantinhas.
Depois de uma evolução tão rápida e tão segura, horas, dias e semanas vivendo um para o outro, nada mais natural que a separação custe e nos faça sofrer. Mas, da mesma forma que todas as nossas vivências anteriores e as mágoas que nos inflingiram nos permitem dar o devido valor ao que somos e ao que temos, também as poucas horas que nos separam dão um sabor mais intenso a todas as outras que passamos juntos. É assim que deve ser. Amo-te!
sexta-feira, junho 01, 2007
Mail de Despedida de Marta Góis SANTOS
Boa Tarde,
Verdana preto, corpo 9, não me esqueci. :)
São mais de 2 anos e muita coisa se passou a nível profissional e pessoal. Custa um pouco acompanhar um projecto, empenhar-me e depois vê-lo terminar, mas penso nas pessoas que estão cá há muito mais anos, algumas já foram embora, outras irão. É mesmo assim, só temos de considerar o bom que levamos.
Save Team
Grande equipa, com um espírito muito próprio, frontalidade e boa-disposição. Quem fica irá continuar a carregar a tocha, são uns lutadores.
Ana Bernardo – A melhor das supervisoras. Apesar de há algum tempo na supervisão, não esqueces o que é ser assistente. Tens um dom, o de conseguir mostrar a cada um o que tem de aprender para ser um profissional e uma pessoa melhor. Numa posição difícil, conseguir atingir os objectivos impostos de cima e manter os assistentes motivados, às vezes com pouco de palpável para dar-lhes, acredita que a tua calma, o teu sorriso e a tua compreensão são o motivo maior para teres uma verdadeira equipa. Ensinaste-me muito, principalmente que há coisas que não vale a pena ligar, se tenho a certeza de ter sempre dado o meu melhor. Espero que os novos projectos que se avizinham te recompensem de tudo de bom que tens e que dás.
Francisco Costa – À primeira vista, até parece que tens os dentes afiados e que estás pronto a dar uma dentada à primeira oportunidade. Depois de algum tempo, percebe-se que és um doce de pessoa, muito reflectido no que toca aos outros, com uma palavra sábia quando necessário. Espero não te perder de vista.
Frederico Silva – És, de facto, um grande profissional, mas também um colega muito bem-disposto. És daqueles que parece não partir um prato, mas quando se vai a ver, já partiste a louça toda. Tem calma com as brasileiras, que se cais da janela, elas não têm seguro.
Marta Costa – És a coleguinha com quem privei menos, mas acho que és muito querida e o teu pelo na venta, juntamente à tua capacidade de trabalho e profissionalismo vão levar-te longe. Algo me diz que serás tu que vais manter o espírito.
Pedro Garcia – Tu reclamas, reclamas, mas a Oni está-te no sangue. É muito tempo, muitos cafés e muitos cigarros, conversas de sala de pausa, um beirão no términus… Rapaz, há muita coisa que poderia dizer-te, mas não é o suporte nem o momento certo. Tem calma, respira fundo e tenta uma vez mais divertir-te com a tarefa que te propõem. Tens a força dentro de ti.
Sílvia Moura – Os últimos são sempre os primeiros. Quando vi aquela pita a entrar toda empertigada na sala de formação, quem diria que iria trabalhar a teu lado e acontecer tanta coisa. És espevitada e de personalidade forte, sensível e uma grande amiga. Desculpa qualquer coisinha e espero que um dia compreendas que a minha má cara não é defeito, é feitio. Mantém a alegria!
FO e NGE
Mais FO do que NGE, são os mais sacrificados. Ele são «Auto-in!», tempos de espera para ser atendido, ter de esperar para ir a break. Mas isso é o que também cria um ambiente de companheirismo e um espírito lutador nas pessoas. Sofri junto com os meus colegas, tentei de alguma forma melhorar o que podia ser melhorado e tenho muito orgulho de ter trabalhado lado a lado com todos: os trabalhadores, os coças, os profissionais e os deixa-andar, os mal-encarados e os mais-que-simpáticos – é preciso de tudo um pouco para haver equilíbrio.
Alexandra Luís – És mesmo das miúdas mais queridas que conheço. A maior parte das palavras já está na fita, mas queria apenas desejar-te muitas felicidades e que consigas trabalhar no que realmente gostas e te faz feliz.
Ana Torres – A nossa cota, que com bons tempos ou maus acontecimentos, tem sempre uma tirada completamente fora que nos põe a rir durante horas. Foi difícil e eu sei disso, mas estás pronta a continuar ou a ir para qualquer outro lado, porque tu tens a capacidade de fazeres tudo o que te propões. Continuo à espera do tal jantar, mas teremos muitas oportunidades. ;) Adoro-te, mesmo que escrevas otmeil.
Ana Vieira – És uma pessoa pura e muito boa, mas também gosto das tuas reacções quando algo não cheira bem. Continuaremos em aventuras de detectives quando necessário e com umas boas gargalhadas!
Carina Machado – Miúda, não passas mesmo despercebida. A tua energia, o teu sorriso e boa disposição conseguem elevar a moral a um morto. Ah, e também danças bem! Não percas isso nunca.
Carísia Neves – A minha eterna companheira. Bate boca, quase estalada são apenas outra forma de demonstrar o que fazemos melhor com abraços e sorrisos, que é gostarmos tanto uma da outra e trabalharmos excelentemente juntas. Como diz uma pessoa que sabe verdadeiramente o que diz, como numa parelha, um cavalo puxa o outro. E assim também na vida pessoal, daqui em frente. Uma das melhores prendas que a Oni me deu. Em relação a este período que passámos e agora termina, só uma palavrinha: é importante saber que palavras escolher e o momento certo em que falar e a quem o dizer, para que se atinja o objectivo pretendido – o piercing é capaz de ajudar. Obrigada por sempre suportares o meu mau-feitio.
Cátia Pinto – És um ícone do Fo, muito calma e sorridente com os colegas e um osso duro de roer pelos clientes.
Cláudia Falcão – Embora agora muito mais distantes, sei que manténs o teu profissionalismo e capacidade de trabalho. Tenho pena de nunca ter sido da tua equipa, porque acho que poderia ter aprendido muito contigo. Só uma pequena atenção: cada elemento de uma equipa tem a sua função e se todos trabalharmos em conjunto para o mesmo objectivo, é mais agradável para todos e mais produtivo. O teu papel neste momento é conseguir pôr todos na direcção certa e sei que és a melhor pessoa para fazê-lo, pelo conhecimento que tens de tudo e pelo teu empenho. Desejo que tudo corra pelo melhor.
Daniel Oliveira – E eu a pensar que ias ficar cá só uns meses… Pois, ainda vou embora antes de ti. Procura algo que te satisfaça e tem cuidado com a Polícia Municipal… lol
Daniela Guedes – Consegues confundir-me. Às vezes és um doce sorridente, outras um demónio da Tanzânia com unhas para todo o lado. É importante pensarmos nos sentimentos das outras pessoas, que poderão não compreender que hoje é um mau dia. Acredita que sei o que estou a dizer, porque sou assim, quando estou mal-disposta, chove pedra para todo o lado. Gostei mesmo muito de trabalhar contigo, especialmente porque consegues passar à tua equipa a alegria que pões no trabalho e a sensação de objectivo cumprido.
Gonçalo Vitorino – Até ao fim um reclamão do pior, hem?! Eu acho que se deve reclamar, mas quem se lixa é sempre quem dá a cara, porque quem está nas laterais a picar, depois sai sempre intocado. Se calhar as pessoas não têm noção, mas esforçaste-te para melhorar as condições de trabalho. Obrigada.
Hélder Garcia – Lembras-te do dia em que fiz uma Onimensagem enquanto tu davas indicações ao colega do lado? É verdade, atendi a minha primeira chamada na tua consola. Tem calma, que andemos para melhor.
João Matos – Tu gostas de uma cantiga e de uma trica, Joãozinho! És daquelas pessoas que se não existisses terias de ser inventado, mas às vezes abusas um bocadinho e tu sabes disso. Claro que os risos bem-dispostos que provocas nas pessoas à tua volta, compensam. Que o sussidio te permita fazer tudo quanto te propões.
Marco Plácido – Pá, rapaz, sabes que há pessoas (muitas) que não gostam de caldos e de palmadas? És uma figura (não me canso de ouvir a Sílvia “posso falar? Posso falar? He, he! Posso falar?”)! Trata bem dos meus coleguinhas e vejam lá se os clientes não se vão todos embora.
Paula Oliveira – Ao início, conseguias mesmo pôr-me os cabelos em pé com as tuas perguntas, especialmente porque és uma pessoa inteligente (embora devas achar que tens vocação para anúncio da Oni) Lol Cada vez mais me convenço que tu é que a sabes levar: sempre na paz e na boa-disposição, brinca daqui, pica dali e pouco-a-pouco se tem o que se quer. Olha, quando tiver alguma chatice legal, já sabes quem vou chamar.
Pedro Almeida – Se não fosses um cabeça no ar não terias tanta piada!
Pedro Luz – És bom demais para o ordenado que recebes, moço. Eu devia ser um pouco mais como tu, porque às vezes não vale a pena pensar no que poderia ser, mais vale pensar que as coisas são como são. Depois, vê-se à légua que és uma pessoa com quem se pode contar. Será que a supervisão sabe a tortura que te causou ao sentar-te entre mim e a Carísia? J
Susana Arruda – Olás e adeus são palavras que passam por nós. Olha, e se desta vez fosse eu a levar-te comigo? Já merecias! És uma boa supervisora, compreensiva e dura quando necessário. Mais uma: o nosso jantar?! Qualquer dia que queiras, venham a minha casa (sabes, aquela que é a menos de 1km daqui e que por isso tornaria completamente ridículo eu estar a fazer fosse o que fosse no carro, aqui à porta!) Nós temos mau-feitio, mas damo-nos bem.
Susana Fonseca – Granda maluca! Tu tens de ter cuidado a quem dás o telefone, minha. Lol Esta 6.ª, te espero, companheira de copos e guitarradas.
Vânia Reis – Tiveste cá uma sorte: ainda mal tinhas respirado fundo e pensado que eras supervisora, já eu te andava a pôr a cabeça em água. Foi bom que tenha acontecido assim, senão não teria conhecido o bem de estar em Save Team e sei que contribuíste muito para essa oportunidade. Tudo de bom e felicidades (por falar nisso, para quando um rebento?) e tem paciência com o Marco, não lhe dês muito tau-tau. ;)
Vânia Serrano – Possa, tu não és uma cobra, já és uma dinossaura (embora ainda não se notem as escamas). Lol Será que ainda sabes viver sem os clientes? Eu gostava, gostava mesmo, é que saísses daqui só para o palco. Minha pimba de bolso, ao fim de muita cabeçada, já começa a acertar!
GC
Fernando Cabral – Já cá estás há uma carrada de tempo e continuas. Pois, que diverti-me muito com o teu talento especial de contador de histórias e tenho que dar-te os parabéns por seres uma das pessoas mais humanas que conheci nesta empresa. Sempre disponível para um esclarecimento e para um sorriso.
Florbela Trindade – Obrigada por teres sempre tratado tão bem dos meus clientezinhos da retenção.
Marta Góis – A minha homónima ao contrário. Será que somos primas ou assim? Se calhar, qualquer dia, ainda nos encontramos num casamento.
Paulo Ventura – Queres uma pastilha, uma bolacha, ou uma boleia? Vai ao Lidl. J
Pedro Parreira – «Marta, quem te disse para enviar este e-mail? (…) Ah, está bem, já percebi. Então, eu trato» Lol
Rogério Santos – Fiquei com pena quando viemos cá para baixo, porque embora tenha um feitio muito especial, acho que nos entendíamos. Olha, continua, já está na recta final.
Ruben Cardoso – «Linha erótica boa noite!» Sem dúvida que vieste trazer um brilho especial ao frontoffice e depois ao backoffice. Espero ver-te na noite quando calhar.
Rui Fernandes – Obrigada pela ajuda e disponibilidade que sempre tiveste comigo e também pelas animadas conversas na sala de pausa.
Rute Costa – Se nos conhecêssemos melhor, talvez os nossos feitiozinhos não chocassem tanto, mas os teus olhos verdes mostram logo que és uma pessoa torta, como eu.
Sónia Rodrigues – Deste-me as bases para crescer nesta empresa. Obrigada por tudo.
Aos que foram…
Ana Rita Almeida, André Oliveira, Andreia Fernandes, Bárbara Pereira, Carla Godinho, Carlos Reis, Cátia Gomes, Cátia Ribeiro, Guido Figueiredo, Hugo Ramos, João Bernardes, Luís Machado, Maria Vieira, Nuno Silva, Pedro Rosa, Rita Nunão, Zé Luís e muitos outros. Estes não vão ler estas palavras (qui sa no blog…), mas povoam a minha estadia aqui e deixam lembranças e presenças.
A todos os que não mencionei
Se não falo em mais nomes é porque não sei o que dizer, até porque, quem tiver interesse em saber a minha opinião, pode perguntar-me e eu direi. Acredito em críticas construtivas, mas as mágoas que fiquem para quem as provoca.
Não quer isto dizer que só não refiro quem não gosto, há muitas pessoas que ainda cá estão e pelas quais nutro grande simpatia e sinto que são grandes pessoas e grandes profissionais.
A todos, quer nos encontremos nos caminhos da vida ou não, ninguém apaga a memória. Um bem haja!
Cumprimentos,
Marta Góis
Save Team
PS – Segue excerto do e-mail do Luís Andrade e respectiva resposta, porque anteriormente não foi enviado:
« Bem para começar pessoal da minha formação que ficou perdido pelo lados do BackOffice!!!!
Maria, Paula e Rui Custodio (BackOffice), João e Rui Mourão (Mail Center) - grandes companheiros de formação, continuem com força a preencher, catalogar, digitalizar...(lamber alguns envelopes :P)... Para ti Rui boa sorte com a tua filha um grande abraço!!!
(…)
Marta Gois - Ora chegou a hora de eu falar sobre a minha menina... (Que tem o sorriso mais lindo que conheço) - Cobrinha!!!
Marta, como sabes melhor do que ninguém, vou sair desta casa com o meu coração ligeiramente desiludido com algumas situações em relação a questões de trabalho mas saio de cabeça erguida muito por tua causa. Vieste dar-me um novo alento para esta vida complicada e encher o meu coração por um grande sentimento de felicidade. Sinto que não foi em vão a minha volta a Oni; Vou-me embora mas não desisto de tudo o que mais quero na vida, ser feliz. Contigo, encontrei o amor... »
Luís, tudo o que tenho de dizer-te, vou dizer-te a ti. Para os outros fica a certeza de que sorrio muito mais e respondo mal muito menos, estou feliz e esperançosa e, quanto mais não fosse, à ucall tenho de agradecer o facto de ter conhecido o Luís e muito mais pessoas que estiveram, continuam e vão manter-se no meu coração.